Acabaram-se as férias.
Regressámos ao trabalho. E ao ritmo frenético que compete com o pequenos
prazeres e nos rouba o tempo que lhes queríamos dedicar.
Mas o mês de Setembro é
também o mês dos meus anos. Fiz 38 há 5 dias. Fiz não, comemorei. Desde miúda
que adoro fazer anos. Afinal é sempre mais um que tenho para contar. Mais um
bocadinho da minha história. E onde junto amigos que fazem parte de grande
parte da minha história.
Tento sempre vivê-lo da
melhor forma possível. Mas este foi diferente. Foi o ponto alto de um ano cheio
de curvas que reforçou algumas certezas. E a maior de todas foi que a vida tem sido
generosa comigo e se tem encarregado de me rodear das pessoas certas. Que os valores
e princípios que sempre me orientaram na vida, e que tantas vezes me fazem torcer
o nariz, são um excelente filtro para perceber quem deve e pode estar por
perto. O que quero. Mas, e acima de tudo, o que não quero.
Nestes últimos meses, nestes
últimos dias, tive mais uma prova de que tudo o que conta é estar
perto de quem nos quer bem. Nestes últimos meses, nestes últimos dias, percebi
melhor do que nunca que só quem está connosco e por nós, nos deve ter consigo e
por si. No trabalho ou na vida pessoal.
2013 trouxe-me um Verão
inesquecível. Viajei, conheci outras pessoas, experimentei coisas novas. Cresci mais. Vivi mais. Tudo
isto com quem mais gosto.
Depois desta injecção de
energia, no regresso de Setembro, veio o regresso ao trabalho. Encarado com
outro ânimo. Com mais motivação. Com mais pica. Com saudades dos sorrisos
sinceros. E pronta para enfrentar…os outros.
O bom tempo continuou e,
com ele, continuaram os dias de praia. A “vida de Verão” passou de todos os
dias para os dois do fim-de-semana. Mas os amigos, esses, eram os mesmos. Que
é outra parte boa.
O Outono acaba de nos bater
à porta. São os dias mais curtos, mais frios. O cenário muda. Os
programas adaptam-se. Mas as caras são as mesmas. E, claro, temos sempre espaço
para aquelas que entram agora no filme!
Há 38 anos a vida preparava-se
para me pregar a primeira partida e me tentar fugir. Anos depois, e por mais que uma
vez, mais um tropeção. Mas também mais um “ó faxavor, sai da frente que eu
quero passar”.
Hoje, com 38 bem
contadinhos, já não sou uma miúda. Sou sim uma mulher, madura e cheia de sorte. Que
acredita mesmo que depois de uma ou outra tempestade, vem sempre a bonança. E
com consciência diária que é fundamental, nesses momentos de bonança,
recarregar energias para enfrentar os dias agitados. Porque fazem parte.
Mas que venham que cá
estarei. De preferência sempre bem rodeada. De amigos. De todos vocês.
Obrigada por fazerem parte
da minha vida. Eu adoro fazer parte da vossa. E sentir que, por isso, posso fazer a diferença na vida de cada um.
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